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8 de julho de 2011

O tempo...


As pessoas andam sem tempo...
Sem tempo para amar, sem tempo para passear, sem tempo para olhar, sem tempo para sorrir.
Sem tempo pra contar uma história, caminhar na praça, tomar um suco no bar da esquina com um amigo...
Sem tempo de almoçar, sem tempo de conversar, sem tempo de lembrar...
Que o tempo existe, e que estão sem tempo...
Sem tempo de sentir, sem tempo de fazer, sem tempo de se entender...
Sem tempo de abraçar, sem tempo de ligar, sem tempo de ir...
O tempo nos consome como um algoz tirano e impiedoso, nos condenando a deixar sempre pra depois aquilo tudo que nos dá prazer, que nos encanta, que nos enternece, e que muitas vezes o cotidiano absorve sem deixar vestígios...
O tempo talvez um dia seja nosso aliado, nosso amigo.
Talvez um dia ele nos dê a chance de sermos mais quem realmente somos, nos dê a chance de podermos degustar demoradamente todos os nossos desejos e vontades mais simples.
Aquelas vontades tão bobas, tão ínfimas, mas que fazem nossa vida mais feliz e verdadeira.
O tempo trás, o tempo leva, o tempo não perdoa, ele não espera, está sempre nos lembrando que não devemos perdê-lo...
Mas acho que no dia em que não lembrarmos mais que ele existe, aí sim a vida terá a cor que ela realmente merece, e então cada instante de felicidade será realmente eterno e vagaroso.
Até lá o lema é: não percam tempo...
(Danimfuga)

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