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29 de agosto de 2012



"Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento.
É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.
É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto.
É uma elegância desobrigada.
É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam.
Nas pessoas que escutam mais do que falam.
E quando falam, passam longe da fofoca, das maldades ampliadas no boca a boca.
É possível detectá-las nas pessoas que não usam um tom superior de voz.
Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.
É possível detectá-la em pessoas pontuais.
Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.
É elegante não ficar espaçoso demais.
É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao de outro.
É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.
É elegante retribuir carinho e solidariedade.
Sobrenome, jóias, e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.
Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante.
Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural através da observação, mas tentar imitá-la é improdutivo.
Educação enferruja por falta de uso."
(Martha Medeiros)

27 de agosto de 2012


"Aí você aprende que cada um oferece o que tem. E você para de revidar, de se preocupar, de se abalar com julgamento de quem vive de mal com a vida. 
Você percebe que atrai o que transmite, e passa a usar seu tempo só com quem te faz bem. 
E aí, fica em paz."


[Karla Tabalipa]


"Tenho aprendido com o tempo que a felicidade vibra na frequência das coisas mais simples. Que o que amacia a vida, acende o riso, convida a alma pra brincar, são essas imensas coisas pequeninas bordadas com fios de luz no tecido áspero do cotidiano. Como o toque bom do sol quando pousa na pele. O café da manhã com pão quentinho e sonho compartilhado. 


A lua quando o olhar é grande. A doçura
 contente de um cafuné sem pressa. Os instantes em que repousamos os olhos em olhos amados. O poema que parece que fomos nós que escrevemos.


A força da areia molhada sob os pés descalços. O sono relaxado que põe tudo pra dormir. A presença da intimidade legítima. A música que nos faz subir de oitava. A delicadeza desenhada de improviso. O banho bom que reinventa o corpo. O cheiro de terra. O cheiro de chuva. O cheiro de quem se gosta. O acorde daquela risada que acorda tudo na gente. Essas coisas. Outras coisas. Todas, simples assim." 


(Ana Jácomo)

24 de agosto de 2012


"Sabedoria de vida é usufruir o presente não permitir a manifestação de grande júbilo ou grande lamento em relação a qualquer acontecimento, uma vez que a mutabilidade de todas as coisas pode transformá-lo completamente de um instante para o outro; em vez disso, usufruir sempre o presente da maneira mais serena possível: isso é sabedoria de vida."


"Sábio é o ser humano que tem coragem de ir diante do espelho da sua alma para reconhecer seus erros e fracassos e utilizá-los para plantar as mais belas sementes no terreno de sua inteligência."

Augusto Cury


23 de agosto de 2012



"Tenho um amor incondicional por todos aqueles que respeitam as minhas coisas, o meu espaço, meu choro, e acima de tudo o meu silêncio. Pessoas que não ficam perguntado as razões de eu estar um pouco mais calada, ou com o semblante descaído.
Aquelas pessoas que não cobram de mim uma alegria constante.
Pessoas que não me pedem palavras em horas que o que eu menos quero é falar, apenas quero estar quieta, quero estar em meu mundo. Pessoas que sabem a hora certa de ir embora, de me dar tempo, me dar espaço e me deixar com as minhas próprias idéias. 
E pessoas que sabem a hora de voltar, e fazer companhia ao meu silêncio." 


Imelda Sitole

16 de agosto de 2012



"Te agradeço a paciência e o tempo dedicado, estiveste presente de acordo
com tua disponibilidade e foi presença sincera e suficiente.
Agradeço também, porque é igualmente importante, todo o riso provocado,

amostra de uma inteligência assombrosa compartilhada a dois, tão pouca

platéia para tamanho talento.
Obrigada pelo teu não-egoísmo, pelo verbo no

gerúndio nada em nós no particípio, tudo sendo construído.
Agradeço por teres surgido sem formato padronizado sem valores catados na

rua e adotados como se fossem próprios.
Teu jeito singular de pensar e lidar com o imprevisto fez toda a diferença.
Obrigada por proporcionares a solidão necessária.
Um dia há de ser descoberto o segredo desta nossa união.
Agradeço a tolerância, a gentileza e o mistério, principalmente o mistério, que até

hoje não decifro, nem devo, nem quero.
É dele o mérito de ter nos tornado

eternos."

Martha Medeiros


"Para sermos indiferentes a alguém, precisamos do quê? De coisa alguma. A pessoa em questão pode saltar de bung-jump, assistir aula de fraque, ganhar um Oscar ou uma prisão perpétua, estamos nem aí. Não julgamos seus atos, não observamos seus modos, não testemunhamos sua existência. Ela não nos exige olhos, boca, coração, cérebro: nosso corpo ignora sua presença, e muito menos se dá conta de sua ausência. Não temos o número do telefone das pessoas para quem não ligamos. A indiferença, se tivesse uma cor, seria cor da água, cor do ar, cor de NADA."


Martha Medeiros

15 de agosto de 2012



"A prece maior é ser generoso com o vizinho. É estampar um sorriso no rosto. É falar a verdade toda vida. É ser caridoso. É ser fiel com os amigos. É estar do lado do bem. É cantar pra uma criança dormir. É brincar com elas numa tarde grande.
 É saber que Deus mora em cada pequena coisa com toda sua grandiosidade. É espalhar amor em doses de chuvaradas por aí. 

A prece maior se encontra num abraço, numa conversa jogada fora num dia de domingo. Numa palavra que salva, que enriquece, que abençoa. Num conselho que transforma a vida de alguém. Num olhar carinhoso. Numa mão que ampara, que acolhe, que semeia.

A prece maior se encontra onde há esperança, onde mora a palavra AMOR. A prece maior se encontra onde há recomeços, onde há dias recheados de paciência e tolerância. Onde há uma história comprida com gente bonita morando dentro. A prece maior se encontra no que não se acaba, no que permanece, apesar dos pesares todos.

A prece maior é ser feliz por nada. É agradecer por tão pouco. É amar até quem não nos ama. É respeitar os limites, os medos, as diferenças. É perdoar as ofensas, os erros, os espinhos. É ter os olhos voltados para o sol. É ter o coração tranquilo. É levar uma semente de esperança onde a flor da vida já secou faz tempo.

A prece maior a gente não faz ajoelhado, a gente faz é sorrindo."

(Cris Carvalho)

8 de agosto de 2012


E por que sempre haverá a primavera, acredito que tudo na vida se resume a ciclos, estados de impermanëncia e permanente inconstäncia. Ninguém É nada, apenas ESTÁ: uma circunstäncia, um estado de espírito, uma sensaçäo, uma aparente realidade... Amanhä tudo pode mudar, entäo que saibamos viver o hoje com toda a intensidade que pudermos, absorvendo experiëncias que levaremos por todo sempre. E quando a primavera chegar, vista seu melhor sorriso e dance com a vida!! 
(Danimfuga)


"A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la."
[Cecília Meireles]