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11 de junho de 2012


O que fazer com a estranheza que se instala de mansinho até olharmos para os lados e näo reconhecemos quase nada. Que lugar é este? Que pessoas säo essas? Que valores säo estes? Onde foi parar a delicadeza, o carinho, o comprometimento, a humanidade, o bom senso, a consideraçäo, a bondade, o afeto, a reciprocidade e o caráter das pessoas? É como se de um dia pro outro, acordássemos em mundo estranho aonde näo mais nos reconhecemos. Perdemos o caminho de casa? Ou será que näo somos mais os mesmos, num mundo sempre igual? É desgastante todo dia ter que se acostumar e se conformar com os erros e omissöes alheios, ter que fingir näo esperar nada de ninguém, e parecer sempre auto suficiente, onipotente e seguro de si. A fragilidade, a melancolia, a falta, a saudade, o desejo por carinho e atençäo hoje em dia säo vistos como características de alguém fraco, prestes a quebrar-se ao meio. Li em algum lugar dia desses que precisamos ser auto suficientes na vida, näo esperar nada das pessoas, para evitar frustraçöes futuras. Desconfio que seja tudo verdade. Que toda essa estranheza seja fruto de um desejo ainda latente de querer interagir com o resto do mundo de forma recíproca e verdadeira, de näo ter que se contentar com ausëncias...
(Danimfuga)

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